Se me observares na minha nostalgia;
Tem um tanto assim; de mim, de vinho e de você...
Eu bebo para calar minhas memórias
Pra satisfazer um corpo, que de louco não tem nada.
O meu coração absorve de gota em gota
Sente-se melhor assim; pra falar de você...
Você, que é feito o meu vinho...
Que desce garganta á dentro
Queimando, deixando-me em brasa...
Na boca um “trava-língua” em transe
Uma vontade enorme de beber você...
Você que é doce, amargo, presente e suave.
É... Tem todas as coisas que necessito pra me perder.
Eu bebo pra conseguir calar minha saudade
Afogar minha vontade, embebedar o meu prazer...
Um tanto assim; de mim... De vinho... De você...
É um conteúdo, aonde a mente humana anda por instinto. Aonde os dedos escrevem sem conceitos, sem regras. Não me classifique. Nem dê limites a minha Métrica. A poesia para mim, transcende o que escrevo... Corre nas minhas veias feito o vinho que bebo... Degustado, sápido... Porém; ardiloso... O absinto que me revive... (!) [Rahssi]
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Dos sentidos...
“Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]