A bailarina dança esvoaçante na seda
Ela ateia os véus ao vento
Rodopiando entre os olhares surpresos
Pintada e nua, olhos cobertos
Que se dividem entre a menina
E a mulher que fascina...
Ela dança, alcança os sonhos na ponta dos pés
Eleva-os ao mais alto com os dedos
Em seguida ela os solta...
Feito faíscas saídas sensualmente;
Na dança das mãos...
Ela encanta...
Seu corpo abre-se em arco
E como flecha ela toca com os cabelos o chão
Volta subindo em transe, seu olhar atira-se
Na multidão...
Ela dança os passos que escolhe
A música é seu chão firme...
E as luzes acendem... Desce a cortina...
E a bailarina limpa a cara de emoção
É um conteúdo, aonde a mente humana anda por instinto. Aonde os dedos escrevem sem conceitos, sem regras. Não me classifique. Nem dê limites a minha Métrica. A poesia para mim, transcende o que escrevo... Corre nas minhas veias feito o vinho que bebo... Degustado, sápido... Porém; ardiloso... O absinto que me revive... (!) [Rahssi]
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Dos sentidos...
“Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]