Ah! Se te avisto nessa tardinha
Em que o Sol se esconde cansado
Pintando a cara do mundo de dourado
Á essa hora em que a gente sente vontade
E uma preguiça desmorona saudável no corpo;
E a noite faz-se de vizinha, ah, se eu te vira agora
Jogaria-me em seus braços pra sentir suas mãos;
Deslizar no meu rosto...
Acariciando meus cabelos
Meu cansaço...
E me lembro do sabor que tens na boca
O gosto salgado da pele, a cor do seu riso maroto
Os teus olhos, o som dos seus passos...
Ah! Se te avisto... E me vens assim, com cara de bobo
Lindo, desajeitado, louco
Dulcíssimo beijo eu roubo...
Enquanto me atiro nos seus braços
Os olhos cerram-se de desejos...
E mordo os lábios, e mordo...
É um conteúdo, aonde a mente humana anda por instinto. Aonde os dedos escrevem sem conceitos, sem regras. Não me classifique. Nem dê limites a minha Métrica. A poesia para mim, transcende o que escrevo... Corre nas minhas veias feito o vinho que bebo... Degustado, sápido... Porém; ardiloso... O absinto que me revive... (!) [Rahssi]
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Dos sentidos...
“Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]