A madrugada se esvai feito o último gole do vinho
Que escorrega já amargo e quente, zombando da minha nostalgia...
As bordas da taça que tilitam nos dedos, dá corda á loucura que me sacia...
A solidão tomada no último gole, afunda na alma e no peito
encontra cama na saudade e brindam as duas, de gole em gole...
Entontecendo o corpo cansado os dedos que brindam a tela que pisca...
E rasgam-se em risadas feitos loucas vitoriosas
Desfaço-me das letras agora, agora que já são quase 4, quatro vezes minha vida...
Jogo rabisco de uma saudade que amanha me trará de volta pra escrever mais ainda...
Vou deitar-me na ânsia louca de não sonhar nada, de não sentir...
De apenas desfazer-me de tí... E encontra-lo apenas na madrugada fria...
Quando deixarás de ser apenas o vinho que me aquece; enfim... Quando?!
É um conteúdo, aonde a mente humana anda por instinto. Aonde os dedos escrevem sem conceitos, sem regras. Não me classifique. Nem dê limites a minha Métrica. A poesia para mim, transcende o que escrevo... Corre nas minhas veias feito o vinho que bebo... Degustado, sápido... Porém; ardiloso... O absinto que me revive... (!) [Rahssi]
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Dos sentidos...
“Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]