E tem uma dor que não tem nome
Escorre quente feito cachoeira
Beija-me os lábios de sal...
E não pára... Não pára...
Melhor assim...
Hoje; sou rio a desaguar para um mar..
Desconhecido, intacto por toda uma vida
Talvez falado por mim tantas vezes
Porém, nunca sentido... Não assim...
Tão forte, tão dentro de mim...
Chego a sentir medo...
E não quero pensar “se” depois
E o que vou fazer...
Hoje me dei conta do tamanho disso
Isso que já está tão guardado em mim
Tão meu... Acho que compreendi tudo
Tudo o que antes não era claro pra mim
E sem pensar, sem querer...
Ferindo-te, me feri...
Coisas que para sempre serão assim...
Coisas minhas... Em ti...
Escuro e frio... Não dormir... Não acordar...