Não sei de quais palavras sou hoje
Porque uma; já me tomou inteira
Essa; rasga o meu peito...
Fere o rio que mora atrás dos olhos...
Faz jorrar um mar de sal...
Matou todos os outros vocábulos...
Só ela reina intacta, poderosa...
Faz a noite ficar pesada e comprida
Ela enche-me... Me farta os sentidos
Anda pelo meu corpo...
Ela beija os meus lábios...
Grita-me aos sete sentidos que está viva!
Que sente tua falta...
Faz de mim o que bem queres...
Já não revido... Sim...
Sinto-me vazia... E sem ti,
Sou saudade...