Não... Não era porque a chuva roubara as estrelas, e fazia chorar as nuvens deixando um céu escuro, quase brêu, o mesmo céu que fora azul um dia. Sim, o mesmo que ampliava os horizontes do Sol. Teve vontade de ficar alegre, mas não conseguia, já não sabia como. Desaprendera os passos?! Olhos úmidos, tempo cansado, cansado de esperar. Ela sentia que já não poderia mais segurar a corda, talvez ficara pesado demais de ambos os lados... Algo lhe ardia no peito, lhe queimava o sorriso, então, ela levantou-se, começava a entender que o frio estava do lado de dentro, bem alí onde as emoções faíscam e parecem fogo, prestes a arrebentar, olhos úmidos, agora úmidos demais, nada podia enxergar, ela queria sair, respirar,queria sentir de novo o Sol! -aquele sol- Algo lhe prendia o ar, e assaltava-lhe um nó na garganta. Não vira, mais imaginava a cor cinza que pintava a fala, e sentou-se á beira do tempo, tinha nas palmas das mãos, gotas de uma chuva que conseguira falar de dor, dor guardada em algum frasco atrás das nuvens... Que ele esqueceu em algum canto...
É um conteúdo, aonde a mente humana anda por instinto. Aonde os dedos escrevem sem conceitos, sem regras. Não me classifique. Nem dê limites a minha Métrica. A poesia para mim, transcende o que escrevo... Corre nas minhas veias feito o vinho que bebo... Degustado, sápido... Porém; ardiloso... O absinto que me revive... (!) [Rahssi]
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Dos sentidos...
“Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]