Já é quase três, três de uma madrugada fria
calculista de memória, cama vazia...
Meu poema hoje, é verso em branco, rasgado um monte de vezes...
Feito á luz fraca, marcado de saudade bebida aos goles,
pouco o ar que se respira...
Meu poema hoje tem varanda pro mundo
debruçado no muro bem á minha frente...
intransponível, obscuro...
É vento que uiva aos ouvidos
que arrepia a pele que acorda sentidos
É presente solitário de um futuro incerto
escondido por entre letras e reticências...
calculista de memória, cama vazia...
Meu poema hoje, é verso em branco, rasgado um monte de vezes...
Feito á luz fraca, marcado de saudade bebida aos goles,
pouco o ar que se respira...
Meu poema hoje tem varanda pro mundo
debruçado no muro bem á minha frente...
intransponível, obscuro...
É vento que uiva aos ouvidos
que arrepia a pele que acorda sentidos
É presente solitário de um futuro incerto
escondido por entre letras e reticências...