Abro minhas asas para acolher-te...
Você; que veio sem dona, meio sem querer...
Trazias na mala, alguns planos perdidos...
Um coração cauteloso de tanto despedaçar-se
No olhar; um lago manso desaguando no coração...
Nesse; portas fechadas e janelas semi-abertas de medo...
Prudente, de tanto aprisionar-se sem receber devoção...
Um pássaro ferido; pelas garras de uma paixão...
Essa; águia sábia, sem referências; jogou-te aqui...
Em minhas mãos...
Seu sorriso foi o que de cara; encantou-me...
E abriguei-te com asas de versos, de beijos e emoção...
Abro minhas asas para acolher-te...
É um conteúdo, aonde a mente humana anda por instinto. Aonde os dedos escrevem sem conceitos, sem regras. Não me classifique. Nem dê limites a minha Métrica. A poesia para mim, transcende o que escrevo... Corre nas minhas veias feito o vinho que bebo... Degustado, sápido... Porém; ardiloso... O absinto que me revive... (!) [Rahssi]
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Dos sentidos...
“Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]
Acho que ninguém mais conseguiria descrever tão bem minha alma... Dele, [Caio Fernando Abreu]