"Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes! E eu acreditava. Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis. Mas isso, era no tempo dos segredos... No tempo em que o teu corpo era um aquário, no tempo em que os meus olhos eram peixes verdes. Hoje são apenas os meus olhos. É pouco, mas é verdade, uns olhos como todos os outros."
[dele, Eugênio de Andrade]
Desafio-me de novo. A corda bamba da nostalgia...
O equilibrio do que sinto, num desequilibrio constante...
Pé ante pé, lá vou eu passando por entre as farpas da vida
O equilibrio do que sinto, num desequilibrio constante...
Pé ante pé, lá vou eu passando por entre as farpas da vida
por entre os espinhos das flores que cavam buracos na alma...
Mais um dia! Mais um passo. Encurtando o caminho...