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Eu, não sei falar sem aspas das coisa que não digo, não sei escrever sem reticências, amar sem interrogações, falar de saudade sem vírgula, não sei... Não sei sentir sem palavras que me descrevam, não sei omitir letras, não sei não falar, minhas frases nunca são inteiras, e meus poemas são paradigmas. Meus amores do passado viram gramática, expostos á regra da linguagem. É fato, não sei amar com pontos finais, e recuso-me a crescer, a amadurecer, prefiro ser uma folha em branco, de um livro imenso de sentimentos... Alguns vividos, outros, inexperientes... Ao acaso...
[Rahssi]